Educação e Interculturalidade: caminhos para a efetivação das leis 10.639 e 11.645 e para inclusão escolar dos indígenas Warao Descrição: Atuar para a efetivação do Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, e nesta perspectiva (2024 – atual)
Descrição: Atuar para a efetivação do Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, e nesta perspectiva, colaborar com a efetivação de políticas públicas no âmbito da educação desenvolvidas para inclusão dos indígenas Warao no país, partindo da necessidade do princípio da interculturalidade.
Integrantes: Guilherme Paiva de Carvalho – Integrante / Eliane Anselmo da Silva – Coordenador / Tobias Arruda Queiroz – Integrante / Jean Mac Cole Tavares Santos – Integrante / Lidiane Alves da Cunha – Integrante / Carmen Lúcia Silva Lima – Integrante / Raimundo Nonato Ferreira do Nascimento – Integrante / Maria Ivonete Soares Coelho – Integrante / Raoni Borges Barbosa – Integrante / Carlos Alberto Marinho Cirino – Integrante.
Financiador(es): CAPES – Centro Anhanguera de Promoção e Educação Social – Auxílio financeiro.
Ação Afirmativa, Inclusão Social e Reconhecimento da Diversidade Cultural no Ensino Superior (2022 – Atual)
Descrição: A pesquisa propõe uma análise sobre a relação entre políticas de ação afirmativa, a inclusão social e o reconhecimento da diversidade no ensino superior público no Brasil. O estudo pretende relacionar as políticas de ação afirmativa com a problemática da inclusão social e do reconhecimento da diversidade no sistema educacional brasileiro. A partir da análise de políticas educacionais voltadas para a inclusão social, a promoção da igualdade e o reconhecimento da diversidade cultural no âmbito do ensino superior público, almeja-se abordar a relação entre desigualdade social, discriminação racial e ascensão escolar. Com uma estrutura social originária de um sistema escravocrata e colonial, se institucionalizaram na sociedade brasileira práticas de discriminação racial que dificultam o acesso de grupos desfavorecidos economicamente, da população afrodescendente e indígena ao ensino superior. Uma forma específica de racismo caracterizada pela negação de sua existência se instituiu nas estruturas sociais, segregando a população negra. A estrutura social segrega também as classes pobres e os povos originários do acesso à qualificação profissional. No pensamento social brasileiro do início do século XX prevaleceu a concepção de relações raciais harmônicas, associada ao mito da democracia racial. No Brasil, as desigualdades relacionam-se com fatores econômicos, relações de classe e práticas de discriminação racial. Para promover a justiça social, as políticas de ação afirmativa podem se voltar para a inclusão de grupos excluídos da educação. No contexto da sociedade da informação, as desigualdades sociais se refletem na falta de acesso às tecnologias digitais. Essas desigualdades foram agravadas com a pandemia da Covid-19. Para investigar as políticas de ação afirmativa direcionadas para a inclusão social, promoção da igualdade racial e o reconhecimento da diversidade cultural no ensino superior no Brasil, serão analisadas as trajetórias e o perfil socioeconômico de estudantes contemplados por políticas de ação afirmativa matriculados no ensino superior público. A proposta é refletir sobre as políticas de ação afirmativa voltadas para a inclusão social e o reconhecimento da diversidade na educação superior. Os resultados da pesquisa podem contribuir com o debate na Sociologia sobre as políticas de ação afirmativa, a inclusão social e o reconhecimento da diversidade cultural na educação superior.
Integrantes: Guilherme Paiva de Carvalho – Coordenador / José Manuel Vieira Soares de Resende – Integrante / Sephora Edite Nogueira do Couto Borges – Integrante / Francisco Fabiano de Freitas Mendes – Integrante / Ana Quitéria da Silva Vieira – Integrante / Maria Eduarda Marinho Freire de Andrade – Integrante.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Bolsa.
Éxito escolar, Empoderamento e Ascensão Social por meio dos estudos de estudantes de origem popular: da educação básica até a educação superior (2017 – Atual)
Descrição: Este projeto busca identificar e compreender os mecanismos que possibilitam o sucesso escolar e acadêmico de estudantes que conseguem romper com a inferioridade simbólica advinda de sua condição econômica, da baixa escolaridade de seus pais, do lugar de moradia (zona rural e periferias de cidades) e do pertencimento cultural a minorias marcadas por preconceitos ou estereótipos (negros, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiências etc.). Procura-se investigar quais mecanismos são os mais importantes para o êxito escolar e acadêmico apesar dos obstáculos mencionados. Pretendemos aprofundar o seguinte: Educação, família e ascensão social. Identificar as condições do sucesso escolar de estudantes pertencentes a famílias desprovidas das características que, segundo Bourdieu, permitiriam a ascensão pelos estudos. Pesquisa de campo sobre casos de estudantes exitosos do ensino fundamental até a universidade, por meio de entrevistas em profundidade e narrativas autobiográficas.? Gestão socioambiental das escolas e desempenho no IDEB. Identificar e desenvolver inovações na gestão administrativa e pedagógica como também na configuração da gestão socioambiental das escolas situadas na zona rural e áreas periféricas das cidades que possuam baixo desempenho no IDEB e alunos de baixo nível socioeconômico que permitam o melhoramento do ambiente de ensino/aprendizagem.? Docência, práticas educativas e sucesso nos estudos. Identificar o papel de professores e suas práticas educativas no apoio intelectual, acadêmico e moral nas trajetórias de estudantes exitosos de origem popular.? Subjetividades, pertença e engajamento em grupos sociais e sucesso nos estudos. Identificar o papel de outros fatores sociais no sucesso escolar e acadêmico de estudantes de origem popular (participação em grupos religiosos, políticos, sindicais, estudantis, esportivos e de artes etc.). Entendemos como Êxito Escolar o esforço contínuo que permite a um jovem de origem popular se tornar alguém? (professor, enfermeiro, contador, médico, engenheiro etc.), ou seja, conseguir diplomas de graduação e mesmo de pós-graduação. Trataremos o êxito escolar enquanto condição da Ascensão Social pelos estudos. A partir das narrativas de informantes voluntários, tanto de alunos exitosos no Ensino Fundamental II e no Ensino Médio, quanto de estudantes universitários – mas também dos seus pais e professores -, indagaremos como aconteceu essa mudança a partir da realidade local das zonas rurais e dos bairros periféricos de algumas cidades, a fim de contribuir com a melhoria da educação básica. Lançaremos pesquisas de campo com dois públicos: a) alunos da educação básica, seus familiares e seus professores, na zona rural do Rio Grande do Norte, inclusive quilombolas (UERN) e b) graduandos e pós-graduandos de mesma origem social, na Paraíba (UFPB), no Mato Grosso (UNEMAT), na Bahia (UFSB), em São Paulo (UFSCar) e no Rio Grande do Norte (UERN). Com a primeira população utilizaremos a técnica da entrevista não diretiva, enquanto com a segunda, a narrativa autobiográfica. Pesquisa comparada será feita com a Universidade Nova de Lisboa (UNL) Portugal e a Universidade Católica do Oeste (UCO) França..
Integrantes: Guilherme Paiva de Carvalho – Integrante / Marcos de Camargo Von Zuben – Integrante / Maria Cristina Rocha Barreto – Integrante / José Manuel Vieira Soares de Resende – Integrante / Constantin Xypas – Coordenador / Bertrand Bergier – Integrante / Ana Lucia Oliveira Aguiar – Integrante / Marco Lunardi Escobar – Integrante / Maria Betânia Ribeiro Torres – Integrante / Barbara Cristina Moreira Sicardi Nakayama – Integrante / Geovânia da Silva Toscano – Integrante / Edineide Jezine Mesquita Araujo – Integrante / Uyguaciara Veloso Castelo Branco – Integrante / Maria de Assunção Lima de Paulo – Integrante / Paulo Alberto Santos Vieira – Integrante / Graciele Marques dos Santos – Integrante / Luiz Rodrigues – Integrante / Vanusa Aparecida Almeida – Integrante / Catherine Nafti-Malherbe – Integrante / Izabella Mendes Sant Ana Santos – Integrante / Rosana Batista Monteiro – Integrante / Rosa Aparecida Pinheiro – Integrante / Renata Prenstteter Gama – Integrante / Hylio Fernandes Lagana – Integrante / Gabriela Rodella de Oliveira – Integrante / Neide Luzia Rezende – Integrante / Segolène Le Mouillour – Integrante / Simone Cabral M Santos – Integrante / Maria Berenice Rego Silva – Integrante / Charles Lamartine de Sousa Freitas – Integrante / Francinilda Honorado dos Santos – Integrante / José Evangelista de Lima – Integrante / Rita de Cássia Araújo Amaro – Integrante / Rosa Maria da Costa Siqueira – Integrante / Roslene da Costa Ramos – Integrante / Stênio de Brito Fernandes – Integrante / Vicente Celeste de Oliveira Junior – Integrante / Rejane Zenileide de Azevedo – Integrante / Rosiane Aires Queiroz de Andrade – Integrante / Maritza Walesca Arruda – Integrante / Maria da Conceição Fonseca – Integrante / Danielle dos Santos Costa – Integrante / Bruno Jeferson L.A.S. Oliveira – Integrante / Iandra Fernandes Pereira Caldas – Integrante / Raquel Aparecida Batista – Integrante / Elizabeth Conceição Alves – Integrante / Antônio Carlos Arantes – Integrante / Luciano Fufino – Integrante / Sandra Cordeiro – Integrante / Rayana Andrade de Carvalho – Integrante / Filipe Rodrigues dos Santos – Integrante / Jussara de Oliveira Rodrigues Rúbio – Integrante / Sarah Vervoet Soares – Integrante / Vita Ichilevici – Integrante / Thalita Juliana de Freiras Meneses – Integrante / Francisca Elza Torres Fernandes – Integrante / Simone Alves do Nascimento – Integrante / Emerly Porfírio de Campos – Integrante / Ana Maria Morais Costa – Integrante / Eliane Correa Cota – Integrante / Ana Luzia Gurgel Dantas – Integrante / Bruno Jeferson Leocardio A.S. Oliveira – Integrante / Elisandra Vanessa da Costa Rodrigues – Integrante / Iuska Kaliany Freire de Oliveira – Integrante / Márcia Andrade Martins – Integrante / Maria Solange dos Santos Costa – Integrante / Wberilhane Pereira da Silva – Integrante.
Saberes e práticas docentes interdisciplinares – LIFE (Programa de Apoio de Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Professores) (2014 – Atual)
Descrição: O projeto, intitulado Saberes e Práticas Docentes Interdisciplinares, tem por objetivo implantar um laboratório interdisciplinar para uma dinâmica de aprendizagens, buscando o desenvolvimento de ações e práticas docentes composto por diferentes ações na região de fronteira entre as áreas de conhecimento. A implementação do laboratório Linguagem, Literatura e Diversidade se faz imprescindível tendo em vista o apoio à Educação Básica, à Rede Pública de Ensino, à qualificação de profissionais das Ciências Humanas, da Educação, Letras e da Saúde, da Educação Física, das Ciências da Natureza, ao atendimento às diferentes produções docentes interdisciplinares. O projeto, destina-se à Rede Básica de Ensino e aos Programas da Universidade, tais como: o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR), o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), o Programa de Consolidação das Licenciaturas (PRODOCÊNCIA), o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Científica (PIBIC), o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica no Ensino Médio (PIBIC-EM) e o Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS), em Rede, apoiado pela Universidade Aberta do Brasil – UAB, beneficiando ainda 10 Programas de Pós-Graduação stricto sensu, 83 Grupos de Pesquisa, 16 licenciaturas, o que permitirá ampliar as possibilidades dos saberes e práticas docentes interdisciplinares com vistas à formação de profissionais qualificados para o mercado de trabalho, prestando atenção às demandas da contemporaneidade.
Integrantes: Karlla Christine Araújo Souza – Coordenador / FONSECA, Ailton Siqueira de Sousa – Integrante / JOSAILTON FERNANDES DE MENDONCA – Integrante / Ana Lúcia Oliveira Aguiar – Integrante.
Financiador(es): Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – Outra.
Práticas Pedagógicas de Professores que atuam em Escolas do Campo e Quilombolas na perspectiva da Convivência com o Semiárido (2023 – Atual)
Descrição: A pesquisa tem por objetivo central compreender como são desenvolvidas e/ou mobilizadas as práticas pedagógicas de professoras(es) que atuam em escolas do campo e quilombolas de territórios semiáridos do Cariri paraibano, a partir dos pressupostos teórico-metodológicos da Convivência com o Semiárido. A equipe interdisciplinar de pesquisadores, ancora-se nos estudos sobre Educação e Semiárido, particularmente sobre a Convivência com o Semiárido e suas múltiplas dimensões formativas. Trata-se de um macroprojeto que abre possibilidades para subprojetos que discutem a formação de professoras(es), profissionalização docente, saberes docentes, práticas de gestão escolar, práticas pedagógicas de ensino e de aprendizagem das diferentes áreas do conhecimento, produção de recursos didáticos, linguagens, avaliação da aprendizagem em escolas do Semiárido, tecnologias sociais, agroecologia, educação para as relações étnico-raciais, religiosidades afrocentradas no Semiárido, educação em solos e águas em escolas de territórios semiáridos, letramento matemático e estatístico, análise do livro didático, línguas e linguagens, entre outras temáticas. Ademais, a pesquisa estabelece um diálogo com os princípios da Educação do Campo e da Educação Escolar Quilombola nos municípios do Cariri paraibano com a finalidade de caracterizar as especificidades de escolas localizadas em comunidades tradicionais. A Educação do Campo é um projeto popular, oriundo dos movimentos sociais, que tem por finalidade a emancipação humana e social dos camponeses(as). Na mesma direção, a Educação Escolar Quilombola é uma demanda do movimento negro e quilombola que busca contribuir com a correção das desigualdades históricas que recaem sobre determinados grupos sociais e étnico-raciais. Para tanto, a pesquisa busca respostas aos seguintes objetivos: caracterizar práticas de professoras(es) que atuam em escolas do campo e quilombolas do Cariri paraibano; mapear as escolas quilombolas e do campo do Cariri paraibano; identificar práticas da avaliação da aprendizagem das escolas; analisar práticas pedagógicas que se utilizam da produção recursos didáticos; analisar práticas contextualizadas em diferentes níveis e modalidades da educação. A pesquisa será realizada com professoras(es) da Educação Básica de escolas do campo e quilombolas do Cariri paraibano. Para a produção de dados utilizar-se-á a análise documental, entrevista semiestruturada e a observação das aulas. Com o seu desenvolvimento espera-se contribuir com a produção de práticas pedagógicas referenciadas na proposta da Convivência com o Semiárido e com o fortalecimento das escolas quilombolas e do Campo do Cariri paraibano.
Integrantes: Luan Gomes dos Santos de Oliveira – Integrante / Wallace Gomes Ferreira de Souza – Integrante / Aldinete Silvino de Lima – Coordenador / Denise Xavier Torres – Integrante / Nahum Isaque dos Santos Cavalcante – Integrante / Adriana de Fátima Meira Vital – Integrante / Fabiano Custódio de Oliveira – Integrante / Edilene De Oliveira Nascimento – Integrante / Almir Anacleto de Araújo – Integrante / Paulo César Oliveira Diniz – Integrante / Carolina Monteiro Alves de Azevedo – Integrante / Edinalva Josefa da Silva Nascimento Santos – Integrante.
Os Warao no Piauí: a dinâmica migratória e o processo de aldeamento urbano no cenário pandêmico da Covid-19 (2022 – Atual)
Descrição: Esta pesquisa, que se nutre de investigações paralelas realizadas desde 2020 por pesquisadores interessados em estudos sobre os Warao, pretende realizar uma etnografia, bem como uma análise socioantropológica, produzida a partir do momento dos primeiros contatos com os indígenas venezuelanos Warao que chegaram às cidades interioranas piauienses desde o final do ano de 2016.
Integrantes: Raoni Borges Barbosa – Coordenador / Carmen Lúcia Silva Lima – Integrante / SILVA, ELIANE ANSELMO DA – Integrante / Carlos Alberto Marinho Cirino – Integrante / Jenny Gregoria González Muñoz – Integrante.
GESTÃO DE RISCOS, VULNERABILIDADES SOCIOAMBIENTAIS, SUSTENTABILIDADE E CAPACIDADE ADAPTATIVA CLIMÁTICA EM CIDADES DO SEMIÁRIDO DO NORDESTE (2020 – Atual)
Descrição: A atualidade, é marcada por cenário de incertezas múltiplas e de riscos inéditos a manutenção da vida humana e não-humana estão relacionadas a complexidade da problemática ambiental e que tem na efetividade das mudanças climática, prognósticos de cenários também de incertezas e que podem contribuir para contextos inéditos de reprodução social, ampliando a vulnerabilidade em todas dimensões e resultando em situações de desastres naturais em escalas e frequências maiores, com maior exposição a ameaças e perigos naturais. Neste sentido, as cidades têm papel fundamental, com a inserção destas questões em seus modelos de gestão dos territórios. Com base, neste pressuposto e o fato do Brasil apresentar alto índice de vulnerabilidade às mudanças climáticas, atingindo suas grandes regiões, biomas e territórios. Nesse viés, possivelmente o Nordeste do Brasil (NEB) seja intensamente atingido em função de ser um território cujos níveis de vulnerabilidade socioambiental persistentes podem ampliar as potencialidades dos riscos das ameaças mudanças climáticas com a sobreposição de outras dimensões de vulnerabilidade (CUNHA et al., 2019; TORRES; MARENGO, 2014; DARELA FILHO et al., 2016). Assim, considerando os níveis de desenvolvimento e as diferenciações regionais existentes Brasil, para efeito desta proposta temos como recorte de análise o Nordeste do Brasil, em especial a região Semiárida brasileira, marcada pela vulnerabilidade social, cuja população é inserida em contextos de pobreza e de desigualdade. Todavia, como análise empírica de caso, a área semiárida aplicada será a bacia hidrográfica do rio Piancó-Piranha-Açu, que abrange um território de 42.900 km² distribuído entre os Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, onde vivem aproximadamente 1.280.000 mil habitantes e abrangem 147 municípios (ADESE, 2020; ANA, 2018). Trazer a perspectiva de pensar os cenários climáticos para o contexto de municípios do semiárido do Nordeste é essencial, pois os estudos já realizados no Brasil têm-se centrado nas grandes cidades (DI GIULIO et al., 2019; TEIXEIRA; PESSOA; DI GIULIO, 2020; TEIXEIRA; PESSOA, 2020). Nesta proposta, será enfocado o contexto de pequenas e médias cidades, muitas inseridas no contexto empírico desta proposta são enclaves econômicos regionais importantes e que contribuem para a manutenção de setores estratégicos nacionais, com o energético e o alimentar, entre outros. Ademais, a sua proposição envolve setores estratégicos à estruturação da governança climática no Brasil, voltada para o monitoramento e observação dos impactos das mudanças, conforme a Portaria MCTI nº 7217, de 27 de dezembro de 2019. Nesta perspectiva, a presente proposta incorpora, também, os marcos normativos nacionais para a fundamentação e o aprofundamento teórico conceitual e aplicados dispostos na Lei no 12.187, de 29 de dezembro de 2009 (BRASIL,2009), que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) e do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA), Portaria nº 150, de 10 de maio de 2016 (BRASIL, 2016), que podem favorecer a inovação nos processos e modelos de gestão das cidades com a incorporação destas temáticas; que possa repercutir na redução da emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE), contribuindo para o alcance das metas globais do clima assumidos pelo o país com o Acordo de Paris de 2015; potencializando setores estratégicos para adaptação climática. Processo no. 441883/2020-6, edital MCTI/CNPq Chamada 23/2020 – Linha 1.
Integrantes: Terezinha Cabral de Albuquerque Neta Barros – Integrante / Zoraide Souza Pessoa – Coordenador / Alfredo Marcelo Grigio – Integrante / Márcia Regina Farias da Silva – Integrante.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Auxílio financeiro.
SUSTENTABILIDADE, ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA, ENERGIAS E SOCIODIVERSIDADE DOS TERRITÓRIOS: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DE ESTUDOS DE CASOS DE GOVERNOS NO CONTEXTO DO NORDESTE BRASILEIRO (2020 – Atual)
Descrição: Tendo em vista concentrarem a maior parte da população e das atividades econômicas, atraindo meios de transporte que são potencialmente poluentes. Sendo assim, perceber o que e como os governos estaduais e municipais estão desenvolvendo modelos de gestão pública que incorporem políticas públicas que internalizam a adaptação climática como estratégia da agenda inovadoras e mais eficientes, são importantes no contexto de construção de cidades menos vulneráveis e mais sustentáveis. Neste sentido, o objetivo central desta proposta é analisar como os principais governos dos estados e municípios do nordeste produtores de energias renováveis, estão internalizando as questões do clima em suas agendas de governos. Para tanto, os procedimentos metodológicos, seguindo as orientações de uma pesquisa interdisciplinar, apresenta uma abordagem de natureza qualitativa e quantitativa que se complementam, fazendo uso de um conjunto de métodos, tais como: pesquisa documental e de dados secundários; estudo comparativo; pesquisa de campo, com aplicação de entrevistas semiestruturadas como instrumento de coleta dos dados; e análise de conteúdo. Esta proposta também se insere para fomentar a proposta de Rede de Pesquisa SUSTENTABILIDADE, ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA, ENERGIAS E SOCIODIVERSIDADE DOS TERRITÓRIOS que será voltada para a pesquisa, o ensino e a extensão. Processo no. PVC18326-2020/UFRN. Projeto Financiado, edital 01/2020 – Rede de Pesquisa/UFRN.
Integrantes: Terezinha Cabral de Albuquerque Neta Barros – Integrante / Zoraide Souza Pessoa – Coordenador / Alfredo Marcelo Grigio – Integrante.
GOVERNANÇA METROPOLITANA: subsídios à integração da Região metropolitana de Natal (2020 – Atual)
Descrição: O objetivo principal é identificar e compreender o atual quadro político, econômico e social envolvido na governança das Regiões Metropolitanas ? em contexto diverso ? visando contribuir com o aprimoramento dos atuais quadros normativos, instrumentais e teóricos ? em especial, o recente Estatuto das Metrópoles brasileiro. Propõe-se pesquisar sobre a Região Metropolitana de Natal, um aglomerado urbano que apresenta características de uma metrópole em formação. Objetiva-se a elaboração de estudo que aponte pontos positivos e negativos, no que tange ao quadro contemporâneo, avançando na proposição de estratégias e instrumentos para subsidiar as ações dos gestores públicos e à comunidade acadêmica, relativos aos diversos temas requeridos pelo Estatuto da metrópole.
Integrantes: Terezinha Cabral de Albuquerque Neta Barros – Integrante / Lindijane de Souza Bento Almeida – Integrante / Maria do Livramento Miranda Clementino – Coordenador / Raquel Maria da Costa Silveira – Integrante.
Capacidade Institucional e Gestão Metropolitana: um estudo da Região Metropolitana de Natal (2020 – Atual)
Projeto certificado pelo(a) coordenador(a) Lindijane de Souza Bento Almeida em 24/07/2020.
Integrantes: Terezinha Cabral de Albuquerque Neta Barros – Integrante / Lindijane de Souza Bento Almeida – Coordenador / Raquel Maria da Costa Silveira – Integrante.
Associativismo e Capital Social: a experiência de Natal (2009 – Atual)
Descrição: Os estudos sobre Capital Social são unânimes em ressaltar a idéia de que experiências associativas de qualquer natureza são fundamentais para a formação de capital social. Que só o compartilhamento de experiências coletivas pode gerar confiança interpessoal e identidade coletiva, variáveis importantes para a mobilização política e a participação. Recente pesquisa realizada em Natal sobre a cultura política do cidadão comum demonstrou a pouca importância dada pelo cidadão a experiências associativas, mobilização política, num quadro de desinteresse desse cidadão pela política em geral. A cultura política do natalense, que emerge da pesquisa, é uma cultura marcada por um alto nível de consciência de valores cívicos (no que diz respeito à direitos e deveres de cidadania) e um grande descrédito na possibilidade de a participação política trazer resultados positivos para a consolidação da democracia em nossa sociedade. Uma realidade onde a consciência acerca de valores cívicos não é capaz de produzir engajamento cívico do cidadão. A questão de pesquisa que levantamos a partir desse quadro diz respeito à importância de espaços organizativos para a formação de capital social e consequentemente para um maior engajamento cívico das lideranças comunitárias em relação ao cidadão comum. Até que ponto a filiação ao movimento associativo comunitário ou ONG produz capital social. O presente projeto tem como objetivo analisar a relação existente entre associativismo urbano e capital social. A presente pesquisa é um desdobramento dos resultados do survey realizado em algumas capitais do Brasil acerca do tema Cultura Política, Cidadania e Segregação nas Metrópoles, que incluiu Natal, capital do Rio Grande do Norte. Essa pesquisa revelou um baixo nível de associativismo, mobilização política e ação cívica entre a população natalense. Esse resultado suscitou nosso interesse em analisar esses elementos no universo das lideranças comunitárias com o objetivo de verificar se a inserção em al.
Integrantes: Terezinha Cabral de Albuquerque Neta Barros – Integrante / Lindijane de Souza Bento Almeida – Coordenador / Ilza Araújo Leão de Andrade – Integrante.
Financiador(es): Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Auxílio financeiro.
Gestão Pública, Democracia e Participação Social: os conselhos gestores de saúde da Região Metropolitana de Natal-RN (2009 – Atual)
Descrição: A Constituição de 1988 instituiu um novo modelo de gestão da saúde, com a organização de um sistema descentralizado, de base municipal, mas articulado de maneira a configurar um sistema único de abrangência nacional. Além da municipalização, esse sistema traz de inovador a participação da comunidade como um dos princípios norteadores. Como instância de participação popular, são instituídos os Conselhos de Saúde, nas três esferas de governo. A grande maioria dos estudos realizados no Brasil está voltada para a experiência dos Conselhos gestores da área da saúde, por serem os conselhos mais antigos e, consequentemente, mais consolidados. No entanto, observa-se uma ausência de estudos comparativos sobre os conselhos nos municípios que compõem a Região Metropolitana de Natal, no que se refere a uma análise sobre o nível de articulação entre os municípios com vistas à solução de problemas de abrangência metropolitana, assim como sobre as formas de articulação dos conselhos nos diferentes níveis de representação (municipal, estadual e nacional). Assim, o projeto pretende responder as seguintes questões: 1) A municipalização da política de saúde facilita ou dificulta a resolução dos problemas da Região Metropolitana de Natal? 2) Até que ponto os conselhos gestores de saúde dos municípios da região metropolitana de Natal tem sido capazes de articular ações de cooperação e de coordenação com vistas o enfrentamento de problemas comuns? Os problemas têm sido enfrentados através de ações cooperativas, uma vez que o Sistema Único de Saúde apresenta dificuldades para o sua plena consolidação? 3) Há a existência de arranjos institucionais, em nível estadual, que facilite atitudes de cooperação entre os municípios? 4) Os conflitos partidários funcionam como obstáculos poderosos a integração das ações cooperativas entre os governos municipais? O objetivo da pesquisa é analisar comparativamente a articulação dos conselhos de saúde dos municípios da Região Metropolitana de Natal.
Integrantes: Terezinha Cabral de Albuquerque Neta Barros – Integrante / Lindijane de Souza Bento Almeida – Coordenador / Ilza Araújo Leão de Andrade – Integrante.
Cultura Política e Cidadania: o caso de Natal (2008 – Atual)
Descrição: Manipulação do software SPSS para organização do banco de dados, relatórios e pesquisa qualitativa.
Integrantes: Terezinha Cabral de Albuquerque Neta Barros – Integrante / Lindijane de Souza Bento Almeida – Integrante / Ilza Araújo Leão de Andrade – Coordenador.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Auxílio financeiro.